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Mostrando postagens de julho, 2009

Os fazendeiros de Rondônia flagrados com trabalho escravo

Porto Velho, Rondônia - Os fazendeiros Antenor Duarte do Valle, José Carlos de Souza Barbeiro e Roberto Demário Caldas, proprietários de fazendas de gado no Estado de Rondônia, aparecem na “lista suja” de empregadores que exploram mão-de-obra escrava. O cadastro foi atualizado no último dia 21 de julho pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Antenor Duarte do Vale, dono da fazenda Maringá, em Vilhena, explorava a mão-de-obra escrava de 188 trabalhadores. José Carlos de Souza Barbeiro, da fazenda Tapyirantynga, localizada na Gleba Corumbiara, linha 135, setor 9, no município de Corumbiara, reduziu 12 trabalhadores à condição análoga a de escravo. Habitual freqüentador da lista suja, o mega-fazendeiro e latifundiário Roberto Demário Caldas é proprietário da fazenda São Joaquim/Mequéns, na zona rural de Pimenteiras do Oeste. Nesta propriedade, os fiscais do Ministério do Trabalho encontraram 219 trabalhadores submetidos ao regime de escravidão. O Ministério do Trabalho divulgou a lista ne

CARTA DE BELÉM

Somos os povos das florestas, dos rios das chuvas, dos povoados, das aldeias, das cidades,dos quilombos, dos assentamentos, dos nove países que compartem a Pan-Amazônia. Somos muitas vozes falando centenas de idiomas, fazendo o mesmo chamado: é preciso deter a máquina que empurra o planeta e a humanidade para o abismo.Dar fim ao sistema que transforma a natureza em mercadoria e sobrevive às custas da exploração e humilhação de bilhões de seres humanos. Dizemos que é tempo de libertar o trabalho e a imaginação para reinventar a Terra e fazer dela a casa comum onde todos vivam com justiça e liberdade. Somos diferentes por isto somos fortes. Irmãos e Irmãs unidos na rejeição de um mundo onde a produção e a distribuição das mercadorias se guia pelo lucro e não pela satisfação das necessidades humanas, Somos de muitos povos, distintos e mesclados; por isto rechaçamos o pensamento único, o viver de uniforme, as imposições econômicas, sociais, políticas, sexuais e culturais. Somos assim: luta