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Mostrando postagens de janeiro, 2010

GDF Suez é a segunda empresa no mundo que mais ameaça o meio ambiente e a população

Thais Iervolino Por liderar o consórcio responsável pela construção da usina hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira (RO), empreendimento que traz sérios impactos socioambientais, a GDF Suez foi a segunda mais votada, com 5097 votos, no Prêmio Public Eye Awards ("Olho do Público", em tradução livre para o português), que elege a empresa ou organização mais irresponsável social e ambientalmente do mundo. A votação ocorreu entre os dias 14 e 26 de janeiro pela internet. O grupo francês conseguiu obter quase o dobro de votos do terceiro colocado, o banco canadense Royal Bank of Canadá. A primeira colocada foi a farmacêutica Roche, que obteve 5723 votos. Mais outras três empresas e organizações participaram da premiação, porém ficaram muito atrás na votação: Arcellor Mittal, Farner e Comitê Olímpico Internacional. A entrega do prêmio foi realizada hoje (27), em Davos, na Suíça. De acordo com Telma Monteiro, coordenadora de Energia e Infraestrutura da Associação de Defesa Etnoam

Hidrelétrica do Jirau no Rio Madeira/ RO – Um empreendimento insustentável.

O consórcio de empresas construtoras da Barragem do Jirau no Rio Madeira, Rondônia, ESBR, está tentando dar uma fachada de sustentabilidade ambiental e social a um projeto político e econômico altamente devastador para a Amazônia. A Barragem de Jirau prevê uma grande produção de energia e hoje está ajudando a muitas famílias a obter emprego temporário. Porém, os problemas sociais e ambientais que já agora está provocando são enormes. No dia 07 de janeiro de 2010 foi convocado o Comitê Sustentabilidade da Barragem de Jirau previsto no Plano de Gestão Ambiental. Estiveram presentes diversas empresas do Consórcio, autoridades e diversas associações de atingidos, representantes de Mutum Paraná, Assentamento Joana D´Arc e outras; dos indígenas somente Adriano Karipuna; e membros das administrações públicas, como Ibama, Incra, Ministério Público Estadual e outros. Dos Movimentos Sociais apenas a CPT e do CIMI. Outros sequer foram convocados. Do jeito que se desenvolveu a reunião, os repres

Líder do consórcio de Jirau está entre as empresas mais irresponsáveis do mundo -

A CPT RO tem assinado a carta dirigida ao presidente da França e da GDF SUEZ, empresa pública francesa que é a principal investidora do consórcio da Barragem de Jirau. 14/01/2010 Local: São Paulo - SP Fonte: Amazonia.org.br Link: http://www.amazonia.org.br/noticias/noticia.cfm?id=341096 A GDF Suez, responsável pelo empreendimento, acaba de ser eleita uma das seis companhias e organizações que mais ameaçam o meio ambiente e a população. Entidades enviaram uma carta ao presidente da empresa e ao governo francês exigindo suspensão imediata das obras. Thais Iervolino A usina hidrelétrica de Jirau, em construção no Rio Madeira (RO) e alvo de críticas de especialistas e da população afetada por ter grandes impactos socioambientais, conquistou mais um feito: fazer da empresa que lidera o consórcio que desenvolve a obra, o grupo GDF Suez, uma das seis empresas e organizações mais irresponsáveis do mundo em 2010, segundo premiação internacional Public Eye Awards ("Olho do Público", em

Barragem Jirau quer vender creditos carbono

Não satisfeitos com os monumentais problemas ambientais e sociais que estão criando para ribeirinhos, indígenas e moradores afetados de três países, o consorcio da Barragem de JIRAU, no Rio Madeira (ESBR) pretende apresentar-se no mercado mundial de carbono criado pelo Protocolo do Quioto, e solicitar a certificação de 3 milhões de toneladas de créditos de carbono. Além de executar um dos maiores impactos do PAC na região amazônica, ainda querem ser recompensados e lucrar com o meio ambiente! Relatório da Primeira Reunião do Comissão de Sustentabilidade da Hidrelétrica do Jirau (Rio Madeira). Porto Velho, 07 de janeiro 2010. Este comitê se reúne convocado pelo consórcio de empresas construtora da barragem do Jirau: a Energia Sustentável Brasil (ESBR). Nesta primeira reunião se apresentam participantes de diversas associações de atingidos, membros das administrações públicas, estando presente somente representante da CPT e do CIMI, por parte dos Movimentos Sociais. Os diversos repre

Dois pecuaristas de Rondônia continuam na lista suja dos exploradores do trabalho escravo

05/01/2010 - 23h15min - Atualizado em 05/01/2010 - 23h15min Dois pecuaristas de Rondônia continuam na lista suja dos exploradores do trabalho escravo "Rei do Gado" e outro pecuarista rondoniense foram flagrados explorando mão-de-obra de trabalhadores, submetendo-os ao regime de escravidão. Rondônia tem dois nomes de pessoas físicas na lista suja do trabalho escravo atualizada nesta semana pelo Ministério do Trabalho e Emprego: Roberto Demário Caldas, da Fazenda São Joaquim/Mequéns - Zona Rural de Pimenteira do Oeste, e José Carlos de Souza Barbeiro, da fazenda Fazenda Tapyiratynga – Gleba Corumbiara, Linha 135, Setor 09, Lotes 51, 52, 61, 63A, . 64B – município de Corumbiara. Essses empresários estão entre as 164 pessoas físicas e jurídicas citadas na relação de empregadores que contratam trabalhadores em situação análoga à escravidão, a chamada lista suja. Roberto Caldas, chamado de O Rei do Gado, é considerado um dos pecuaristas mais ricos de Rondônia. Ele também é um vel

Dengue, revolta e medo no Madeira

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O ano 2010 também inícia em Porto Velho em meio duma epidemia de dengue que lota os hospitais e postos de saúde da capital de Rondônia, e que muitos acham que em parte se agrava pelo desmatamento provocado pela construção das hidrelétricas do Rio Madeira. Grande número de novos trabalhadores continuam a chegar à cidade a busca de emprego. Sangue novo para os "carapanás", os mosquitos da região, os novatos são vítimas propícios na difícil de aclimatação neste inverno amazônico, com muitas chuvas, inúmeras poças de água e altíssima humidade do ar. Nova Mutum, construída pra os trabalhadores e atingidos da barragem do Caldeirão do Inferno. Enquanto muitos dos atingidos pelas barragens ficam vendo perder seus meios tradicionais de vida: terra fértil e peixe abundante, em troca apenas de uma indenização econômica, ou duma casa prefabricada na vila em construção da Nova Mutum. "Para as empresas somos apenas lixo" desabafa uma moradora atingida, entrevistada neste mes de d