Mais uma fazenda do sul de Rondônia entrou na Lista Suja Nacional do trabalho escravo

Mais uma fazenda do sul de Rondônia entrou na Lista Suja Nacional do trabalho escravo: "Agropecuária Corumbiara S/A" ( 04.418.398/0001-31) Rod. Estrada Vicinal Usina do Álcool, Km 110, Chupiguaia - RO flagrada com 05 trabalhadores rurais submetidos a condições degradantes e análagos a escravidão em dezembro de 2010. A Lista Suja do Trabalho Escravo a finais de 2010 incluiu mais 88 nomes flagrados pelas fiscalizações do Ministério de Trabalho e Emprego.   Enquanto parlamentares da bancada ruralista, como Moreira Mendes de Rondônia, continuam se opondo a aprovação da PEC 438 do Trabalho Escravo, que determina a expropriação das terras onde for constatada exploração de trabalhadores em sitação degradante e análoga à escravidão.
Conhecida como "lista suja", o cadastro oficial mantido pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) é reconhecida internacionalmente como um dos principais instrumentos no combate ao crime de trabalho escravo no Brasil. A pressão decorrente da inclusão no cadastro se dá por parte da opinião pública e da repressão econômica. Após a inclusão do nome do infrator na "lista suja", instituições federais, como o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, o Banco da Amazônia (Basa), o Banco do Nordeste (BNB) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) suspendem a contratação de financiamentos e o acesso ao crédito. Bancos privados também estão proibidos de conceder crédito aos relacionados na lista. Quem é nela inserido também é submetido a restrições comerciais e outros tipo de bloqueio de negócios por parte das empresas signatárias do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo.
O nome da pessoa física ou jurídica incluída permanece na relação por pelo menos dois anos. Durante esse período, o empregador deve garantir que regularizou os problemas e quitou suas pendências com o governo e os trabalhadores. Caso contrário, permanece na lista., como é o caso dos outros dois nomes de Rondônia que permanecem na lista:

- Roberto Demario Caldas (276.566.089-15) o popular Robertão, Fazenda São Joaquim/Mequéns - Zona
rural de Pimenteira do Oeste/RO Flagrado com 219 trabalhadores submetidos a condições análogas a escravidão em dezembro de 2004.
- José Carlos de Souza Barbeiro (041.188.988-53) Fazenda Tapyiratynga – Gleba Corumbiara, Linha 135, Setor 09, Lotes 51, 52, 61, 63ª. 64B – Corumbiara/RO com 12 trabalhadores libertados em julho de 2005.

Comentários

  1. Vejo a necessidade de mais abrangencia na informaçao. A tal AGROPECUARIA CORUMBIARA S/A pertence ao GRUPO MINERVA, um dos maiores exploradores de negociatas em papeis publicos e oportunismos ao erário publico nacional. A familia VILELA DE QUEIROZ, se prevalece de tais negociaçoes. Penso que deveria haver uma devassa nos bancos estatais em cima dessas informaçoes. Informaçoes cadastrais forjadas, etc. pela justiça e transparencia deste país que amamos.

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  2. OsmarPrado@uol.com.br7 de março de 2012 às 13:17

    Quem não tem coragem de mostrar a cara não merece uma gota se quer de credibilidade, com certeza deve ser mais um funcionário deste Grupo que foi demitido e usa-se dos meios virtuais para tentar denegrir a imagem de uma empresa tão seria e transparente. Essa informação esta totalmente desatualizada e esse grupo ja cumpriu com todas suas obrigações.

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