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Mostrando postagens de julho, 2012

A SOLIDARIEDADE DOS PEQUENOS

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família que acolheu os acampados.  Ali naquela pequena chácara se vê a manifestação do Reino de Deus, pois existe partilha e solidariedade .  Sessenta e seis famílias despejadas do Acampamento São Francisco são acolhidas por uma família de chacareiro, que possui menos de um alqueire de terra (3/4), depois de serem rechaçadas por vários fazendeiros para não acamparem nas imediações de suas propriedades. As famílias moravam há mais de seis anos no acampamento. A área quando a ocuparam estava totalmente abandonada. Anteriormente havia sido recebida da união para plantação de cacau, o que não foi cumprido.   Ali chegando construíram suas casas fizeram suas roças e tocavam a vida quando teve início um processo judicial onde os acampados receberam ordem de despejo. Nesse ínterim ocorre uma fatalidade: o fazendeiro, pretenso proprietário é assassinado na cidade por um pistoleiro desconhecido. Embora seja fato corrente que o Senhor Daniel Stivanin tivesse muito

REVOLUÇÃO NA AGRICULTURA FAMILIAR

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Aqui há Novidade! É a impressão que se tem quando se chega à propriedade da família do Alexssandro, conselheiro da CPT RO no vale do Anari. Uma singela e ampla casa de madeira rodeada de árvores frutíferas e ornamentais. Um sombreamento harmonioso torna o ambiente muito agradável e bonito. Uma pequena estrada que corta o riacho, onde além da mata ciliar se plantou açaí e pouco adiante muitas mudas de mogno que se encontram bem planejadas por toda a propriedade.   À esquerda da estrada, acima da moradia um belo bosque onde no sombreado se tem uma plantação de cacau. Mais acima o cafezal também sombreado. Na margem esquerda da estrada uma horta do PAIS/Produção Agroecológica Integrada e Sustentável, que é uma modalidade de horta consorciada com criação de galinhas de forma circular onde se aproveita o estrume das galinhas e verduras para alimentação delas. Há uma plantação de cana, bananal, mamão e legumes como quiabo, maxixe, batata doce etc.  Há uma plantação de

Madeireiros rondonienses insistem em roubar madeira de reservas amazonenses

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Madeira apreendiada em operação em Vista Alegre do Abuná, em março 2012. Foto jaruonlne. Sul do Amazonas (Rio Ituxi, Lábrea e Canutama) –Por Xico Nery. Não é de hoje que madeireiros e fazendeiros rondonienses são acusados de invadirem áreas compactas em terras indígenas e reservas extrativistas, estas habitadas por populações tradicionais destinadas a projetos de assentamentos e de reserva legal vinculados à agricultura familiar entre os estados do Amazonas, Acre e Rondônia. Há três anos, o ex-governador João Aparecido Cahulla (PPS), anulou, com aval do Parlamento rondoniense, uma grande faixa de terras pertencentes a uma reserva extrativista ao longo do Rio Abunã. A área fica nos limites com as cidades de Lábrea e Canutama sob o olhar complacente de ambientalistas e autoridades dos três estados amazônicos. Até o momento o domínio ainda não foi restabelecido - nem pelo Estado rondoniense, nem pela União. O ato possibilitou uma verdadeira corrida de toreiros e madeireiros

Olavo Nienow se despediu do MDA

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Olavo Nienow foi superintendente do INCRA e delegado do MDA próximo aos movimentos sociais. Fotode 2007 de Rondoniavivo. Apesar do atraso registramos aqui a despedida no dia 10/07/12 de Olavo Nienow do cargo de Delegado do Ministério de Desenvolvimento Agrário de Rondônia. Olavo, participante da igreja luterana,  tinha sido dos primeiros agentes e coordenador da CPT Rondônia na década dos 80. Com vasta experiência e conhecimento da realidade agrária e fundiária de Rondônia, foi nomeado pelo governo Lula superintendente do INCRA de Rondônia de 2003 até 2012, seguindo depois  como delegado do MDA até agora. O novo delegado, Genair Capelini, também foi conselheiro da CPT RO. De perfil mais técnico que político que o seu sucessor, em refinada análise da situação local e das políticas públicas, achamos que o discurso de despedida de Olavo Nienov merecia ser divulgado. Além dos obrigados reconhecimentos e elenco de metas conseguidas, Olavo não cita uma atuação, tal vez a mais d

CIMI divulgará relatório 2011 sobre violência contra povos indígenas.

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Na contramão do que a população brasileira pensa e defende, percebe-se nitidamente a existência de um pacto silencioso entre os poderes do estado brasileiro em torno dos interesses do capital e seus privilegiados beneficiários com o objetivo de desconstruir as bases do direito fundiário dos Povos Indígenas no Brasil. Esses discursos mostram que estamos diante do momento conjuntural no mais complexo e perigoso dos últimos 40 anos para os Povos Indígenas. No intuito de divulgar e refletir sobre a atual realidade dos povos indígenas, no dia 13 de Agosto estaremos realizando o lançamento do livro: Relatório - Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil, dados de 2011, do Cimi – Conselho Indigenista Missionário, no Auditório da Câmara dos Vereadores de Ji-Paraná, das 19:30 às 22:00 hs. Para o Cimi & Pastoral Indigenista de Ji Paraná sua participação é de suma relevância.

Justiça mantém prisão de lideranças dos agricultores de Vilhena

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Agricultores se manifestaram segunda feira 23/7/12 contra prisão de liderança sindical de Vilhena. Foto rondoiavivo  A Juíza Liliane Pegoraro Bilharva, da Comarca de Vilhena negou esta sexta feira 23/07/12 pedido de relaxamento da prisão de Udo Wahlbrink, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Vilhena (RO), do vereador de Chupinguaia Roberto Ferreira Pinto, e do presidente da associação de posseiros Pedro Arrigo e do posseiro Diorande Dias Montalvão. Os quatro estão presos há quatro meses após confronto acontecido nos dias de carnaval de 2012  na Fazenda Caramello, quando um grupo de pequenos agricultores que tinha sido despejado da área tentar reocupar o local onde estavam morando e trabalhando fazia seis anos.O pedido tinha sido feito pelos advogados dos presos durante a audiência que ocorreu na última segunda-feira, 23. Pelas atividades a favor dos posseiros de terras abandonadas, Udo fazia dois anos que vinha recebendo ameaças de morte e em janeiro tinha sido ví

Retirada clandestina de madeira da área indígena surui.

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Foto ilustrativa: Toreiro preso em Serinueiras (Ro). Segundo relatos p or mais de 15 dias os madeireiros neste més de julho de 2012 voltaram a retirar clandestinamente madeira na terra indígena "Sete de Setembro", situada entre Cacoal (RO) e Aripuanã (MT)  e eles já teriam ultrapassado o Rio Branco, que fica cerca de 40 km da entrada da área indígena. Os madeireiros estão saindo desta área a noite para não serem pegos pela policia.  Com uma nota de manejo florestal chegam a realizar mais de  de 5 viagens de maneira ilegal, e para não serem pegos existe um esquema de escolta que vai à frente dos caminhões para ver " se a barra  esta limpa". Aí  mais uma carga que passa com a mesma nota e se tiver fiscalização os motoristas são avisados por radio. Em total seria mais de 40 madeireiros retirando madeira no local o qual agudiza o conflito existente entre os indígenas suruí, entre os partidários da venda de madeira e os que são contra, como o cacique Almir S

Babaçu, filão desprezado em Rondônia.

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 Cacho de babaçú em Porto Velho.RO. Foto cpt ro  Qual palmeira você vislumbra em grande quantidade viajando pelas estradas de Rondônia? São eles os imponentes babaçus que ali esperam para serem explorados e agregar valor à propriedade do agricultor. Essa descoberta fez uma associação no Assentamento Joana d’Arc com uma parceria de “Raízes Nativas” que com o apoio de fundos sociais programaram um projeto inovador em Rondônia – o aproveitamento da cadeia produtiva do babaçu. foto: arquivo CPT foto: arquivo CPT Senhor Pedro, conselheiro da CPT RO e presidente da Associação é um homem otimista e de iniciativa. Juntamente com membros atuantes da associação participaram de vários cursos de capacitação para levar adiante o projeto. Desta forma, a agroindústria para o aproveitamento do babaçu começou a funcionar no início deste ano, 2012. foto: arquivo CPT foto: arquivo CPT Já estão retirando o óleo utilizado na culinária e para a fabricação

Acampamento Paulo Freire 2, Nova Brasilândia.

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As famílias do Acampamento Paulo Freire 2 estão acampadas há 7 anos na área na União, esperando a intervenção do INCRA para destinarem a terra para a reforma agrária.. Em reunião com o INCRA, no dia 13 de julho de 2012, com representantes do Acampamento, a Assessora Jurídica da CPT, Lenir Correia, o Superintendente, a Ouvidora Agrária  e a chefe de obtenção do INCRA, onde o mesmo se comprometeu  em agilizar a aquisição da fazenda Gladys, localizada na cidade de Alvorada do Oeste/RO, onde se encontram acampadas 42 famílias. A chefe de aquisição informou que as conversações entre o INCRA e o fazendeiro encontram-se avançadas, onde o Sr. Natanael, representante do fazendeiro, apresentou a área para aquisição, tendo entregado parte da documentação e se comprometido a agilizar a entrega dos demais documentos para expedição da ordem de vistoria para aquisição. Os representantes do Acampamento Paulo Freire 2 destacaram a luta das famílias para manter-se na terra, evitando a ven

FETAGRO e CUT divulgam Nota de Solidariedade ao presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Vilhena

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A Federação dos Trabalhadores na Agricultura (FETAGRO) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT) vem a público manifestar apoio e solidariedade ao presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Vilhena, Udo Wahlbrink, que se encontra preso injustamente há mais de quatro meses. O suposto crime de Udo é a sua atuação junto aos trabalhadores rurais que reivindicam Reforma Agrária. A ação das autoridades de Vilhena criminalizou estes trabalhadores, com a intenção de intimidar os movimentos sociais que defendem a Reforma Agrária. Tais fatos foram comprovados pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, cujo relatório aponta abuso destas autoridades e a falta de motivos para a prisão de Udo; cópia deste relatório foi encaminhada ao Conselho Nacional de Justiça e outros Órgãos. Nesta segunda-feira, dia 23, terá início a Audiência de instrução de mais de uma dezena de trabalhadores rurais; a expectativa das entidades representativas da categoria é a de que os ab

Agricultores recebem títulos de terra no sul do Amazonas

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42 famílias da Gleba Mapinguari, município de Canutama-AM, receberam o título de sua propriedade pelo Programa Terra Legal do Amazonas. Dr. Luiz Antônio, coordenador do Programa Terra Legal do estado do Amazonas, participou da solenidade que aconteceu na sexta-feira, 13 de julho, na agrovila Rio Azul, município de Canutama-AM, a 23Km de Porto Velho. Falou da importância desse pedacinho de papel que garante a permanência dos agricultores em sua terra, esta terra que devem ser tratada como parte da família. “Ninguém vende um membro de sua família, ama, protege, assim deve ser a relação com a terra. É esta terra que vai garantir o futuro de vocês, bem como, o futuro de seus filhos, netos e tataranetos. Por isso eu peço que não vendam, não estraguem, não degradam, cuidam do seu futuro,” concluiu. Além da presença de mais de cem agricultores, estiveram presentes: A Comissão Pastoral da Terra do Amazonas e de Rondônia, alguns presidentes de associações rurais, o advogado da Associaç

Suspensa reintegração de posse em Seringueiras.

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Uma das casas dos acampados em Seringueiras Foto: moradores. Provisoriamente foi suspensa  reintegração de posse de 82 famílias do Acampamento Paulo Freire 3, em Seringueiras, RO, em conflito com a Fazenda Riacho Doce, de Sebastião de Peder. A reintegração estava marcada para o dia 16/7/12 porém acabou sendo adiada após pedido do Desembargador Gercino José da Silva Filho, Ouvidor Agrário Nacional e Presidente da Comissão Nacional de Combate a Violência no Campo. O pedido foi realizado após conversas entre o superintendente do INCRA de Rondônia, Flávio Carvalho, e representantes do fazendeiro. O acordo alcançado sem a presença dos acampados foi sometido ao parecer da procuradoria nacional do INCRA e ainda não tinha sido oficializado até a data do despejo nem apresentado as famílias acampadas. As 82 famílias moram faz dois anos na área de 2.500 ha. produzindo e com numerosas benfeitorias, como pode ser visto na página anexa deste blog. O terreno está sendo retomado pelo INCRA da
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Tortura na Hidrelétrica de Jirau é repudiada em Brasília Deputado alerta que o governo “não pode lavar a mão como Pilatos” para os problemas das hidrelétricas. O deputado Padre Ton disse hoje (11) pela manhã à Rádio Câmara, durante entrevista ao Programa “Manhã no Parlamento”, que o governo federal não pode “lavar as mãos como Pilatos” no caso dos renitentes conflitos envolvendo trabalhadores e empreiteiras que constroem as usinas de Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira, em Rondônia, e que por causa disso pode sofrer retaliações por descumprimento de resoluções da Organização Internacional do Trabalho, OIT. Convidado pelos apresentadores Lincon Macário e Danielle Popov a falar sobre a mais recente denúncia, o caso do operário Raimundo Braga, de 22 anos, que denunciou tortura durante cerca de 4 horas no alojamento feminino de Jirau e prisão ilegal durante 54 dias no Pandinha, o deputado Padre Ton disse que embora o governo não seja construtor das usinas “ele precisa estar

Justiça federal vai julgar legalidade das terras da Fazenda Cacau - Só Arrobas, em Jaru.

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Para quinta feira dia 12/07/12 está marcada audiência na justiça federal para julgar o pedido de restituição como terra pública das terras da antiga Fazenda Cacau - Só Arrobas, de 3,6 mil hectares. Neste local foi beneficiado com um título provisório de terras para um projeto empresarial de plantio de cacau, que logo foi abandonado, repassando de forma ilegal parte da terra para terceiros e outras partes restaram abandonadas, ficando inadimplente o título provisório original. Por este motivo, por não serem concedidas as condições de implementar uma exploração de cacau nesta área, o INCRA pediu a terra de volta para o domínio da união.  O local está situado aproximadamente a 70 km. de Ariquemes e a 40 km. de Jaru. Religiosas da paróquia de Jaru mostra a fartura produzida pelos posseiros do Acampamento Canaã.

Lideranças ameaçadas de Vilhena podem receber proteção.

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 Imagem da audiência pública contra a violência agrária de Vilhena em Março 2012. Foto redemeridional.liveradio.com.br Comissão técnica da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República esteve em Vilhena formada por um coordenador, assistente social, socióloga e advogada os dias 06,07 e 08 de Julho de 2012. Eles realizaram entrevistas com agente da CPT e diversas lideranças dos pequenos agricultores que no ano passado e em 2011 estão sofrendo ameaças de morte por causa de conflitos de terra. Algumas destas lideranças podem precisar serem incluídos no Programa Nacional de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos. A visita é um dos resultados das denúncias apresentadas em Audiência Pública realizada os dias15,16 de Março da Comissão Nacional contra a Violência no Campo, presidida pelo Desembargador Gercino Filho, celebrada em Vilhena, e também da visita da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, promovida pelo deputado federal Pe. Ton. Um dos e

Denúncia de tortura em Jirau

Comissão de Direitos Humanos da Câmara recebe denúncia de tortura em Jirau Em reunião na quarta-feira (4), a Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados recebeu denúncia de tortura nas dependências da hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira, que teria ocorrido na madrugada do dia 2 de abril, no auge do movimento grevista que resultou no incêndio de alojamentos da construtora Camargo Correa. O jovem operário Raimundo Braga Souza, 22 anos, contou a parlamentares e assessores presentes que foi detido e torturado por policiais que fazem a segurança dentro da usina a partir das 2 horas da manhã do dia 2 de abril até às 6h30 do dia seguinte para confessar participação na greve e no incêndio. Posteriormente, teria ficando 54 dias detido, primeiro no Pandinha e depois no presídio Urso Branco, sem o devido processo legal. “Sou pobre, porém mereço respeito. Não faria nada daquilo que me acusaram, mesmo porque eu precisava do trabalho”, afirmou Raimundo, que ficou sem

Antigo conselheiro da CPT RO é novo delegado do MDA

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Um pequeno agricultor de Santa Luzia do Oeste, Genair Capelini foi nomeado novo responsável da Delegacia Federal de Desenvolvimento Agrário no Estado de Rondônia, em substituição a Olavo Nienow, que estava no cargo há quase quatro anos. Olavo já tinha sido coordenador da CPT RO no passado. Também Genair tinha sido durante anos conselheiro da Comissão Pastoral da Terra de Rondônia. Genair foi indicado pelo Partido dos Trabalhadores (PT) e militante próxima ao deputado federal Padre Tom. O novo delegado teve que renunciar ao cargo de vice prefeito de sua cidade para assumir este cargo. Esta nomeação foi divulgada diante dos camponeses que participavam do Grito da Terra em Porto Velho, Rondônia, esta semana passada. No dia 10 de Julho vai tomar posse na sede do MDA em Porto Velho.

Presos 22 sem terra em Ariquemes

Segundo fontes da TV Globo a polícia de Ariquemes prendeu o passado dia 04 de julho um grupo de agricultores sem-terra. Eles são acusados de resistir a uma ordem de reintegração de uma posse de uma fazenda dos herdeiros de Daniel Stivanin. Segundo o site G1, durante a operação feita pela polícia, 22 pessoas foram presas e seis motos foram apreendidas. Junto com os invasores, a polícia também encontrou uma espingarda, munições, armas brancas, rádios comunicadores, fardas do Exército e uma escala de trabalho para vigiar a entrada das pessoas na fazenda. Eles foram presos após o dia 29 de junho eles terem retornado ao local que ocupavam fazia mais de seis anos. Mais de 60 famílias tinham saído pacificamente do local em maio, forçados por uma ordem judicial de reintegração de posse e após o supertintendente do INCRA ter prometido para eles outra terra em três o quatro meses. Eles alugaram uma chácara e montaram um acampamento na beira da estrada de Machadinho, a 15 km. de Ariqueme

Trabalhador da UHE Jirau desaparecido

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Desde o dia 04 de maio estamos pedindo providência a respeito do desaparecimento de FREUDJONISON DOS SANTOS MELO   O Sr. FREUDJONISON encontrava-se sozinho nesta Capital, trabalhando nas obras da Usina de Jirau (construção do Distrito de Mutum Paraná – empresa BS Construtora S/A) e, segundo seus familiares, desde o mês de dezembro/2011 não mais se comunicou com a família, nem foi mais visto por conhecidos.    A família reside no Distrito Federal, e não possui condições de vir até Porto Velho/RO.  Seus familiares nos procurou pedindo ajuda em maio deste ano. Foi registrado um pedido ao DELEGADO DA 1ª DELEGACIA DE POLÍCIA CIVIL DO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO/RO. Mas ainda não sabemos dos encaminhamentos.

Oficina sobre Comités de Bacia em Alta Floresta RO

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 PCH Angelo Cassol foto skyscrapercity.com  Preocupados com a degradação da mini bacia hidrográfica do Rio Branco, em Alta Floresta do Oeste, RO, atingido por diversas PCH (Pequenas Centrais Hidroelétricas), além de´laticínios e um lixão, o GRUPO SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA EM DEFESA DO MEIO AMBIENTE está organizando em Alta Floresta uma oficina sobre Comitê de Bacias que será realizada no Centro Comunitário de Formação da paróquia no dia 17/07/2012 das 8:30 h as 12:00 h. A oficina será assessorada pela Profa. Núbia Deborah Araújo Caramello, Integrante do Laboratório de Geografia e Planejamento Ambiental – LABOGEOPA (linha de pesquisa - Meio físico e Desenvolvimento Sustentável ) e Profa. do Departamento de Pós-Graduação da FAROL. Interessados em participar devem fazer inscrição na Secretaria Paroquial - Avenida Rio Grande do Sul, 4506 “Nós temos a Terra emprestada por um tempo definido. O mínimo que nós podemos fazer é devolver a Terra nas mesmas condições como n

Trabalhadores e trabalhadoras do campo fecham BR364 por ocasião do Grito da Terra

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Pelos menos quatro mil trabalhadores do campo do estado de Rondônia se reuniram hoje em Porto Velho por ocasião do Grito da Terra Estadual para reivindicação de políticas públicas voltadas aos trabalhadores rurais. Durante toda a manhã, os participantes fecharam a BR364 nas proximidades do município de Candeias, onde realizaram sua assembleia para tratar da seguinte pauta: Educação, Saúde e Representante do INCRA Nacional. Esses assuntos ficaram pendentes da semana passada. Foi agendada uma reunião com secretário de Educação do Estado, bem como, com o secretário de Saúde. Infelizmente não foi possível uma conversa com ambos os secretários, pois, o Secretário de Educação havia agendado para as 11h30m. A comissão ficou na secretaria até às 13h e não foi atendida. Já o secretário de saúde, estipulou um prazo de cinco minutos para a reunião. Como a comissão não aceiotu a proposta de cinco minutos,  ficaram adiadas as reuniões. O presidente do INCRA Nacional se comprometeu

Os bispos da Amazônia se encontram em Santarém

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A catedral de Santarém, na missa do dia 02/07/12 foto cnbb O Encontro dos Bispos da Amazônia sobre os 40 anos do Documento de Santarém iniciou na manhã de ontem, com a participação dos bispos da Amazônia, além de padres, religiosas e convidados representantes de pastoral . O encontro iniciou com uma missa solene na Catedral de Santarém. O arcebispo de Porto Velho, Dom Esmeraldo B. Farias e o cardeal Dom Claudio Hume fizeram a abertura oficial. Dom Esmeraldo destacou que assim como o Documento de Santarém marcou o rosto da Igreja em nossa região das últimas décadas, este encontro deve ser uma luz para as novas ações de evangelização das Dioceses da Amazônia para os próximos anos. O "Documento de Santarém" foi resultado de um encontro, que reuniu 22 bispos das arquidioceses, dioceses e prelazias da Amazônia brasileira. O evento foi realizado em Santarém, no período de 24 a 30 de maio de 1972, na época, Santarém era considerada a maior e mais antiga prelazia do Brasil

Grito da Terra atrae trabalhadores rurais

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 tenda montada em frente do Incra em Porto Velho para o Grito da Terra  Nesta quarta e quinta-feira acontece o Grito da Terra em Porto Velho, Incra recebe pauta do Grito da Terra em Rondônia Superintendência do Incra em Rondônia recebeu a pauta do Grito da Terra 2012, que acontecerá na quarta e quinta-feira (4 e 5 de julho), em Porto Velho(RO), com a participação prevista de trabalhadores rurais de todo o estado. “O Grito da Terra é uma manifestação instituída na década de 90 para negociação de políticas públicas da agricultura familiar e os povos do campo, é a data base de negociação da classe trabalhadora rural com o poder público constituído”, assinala o documento. Na pauta foram consideradas prioritárias as políticas de titulação, regularização fundiária e ambiental, infra-estrutura nos projetos de assentamento (PA’s) e crédito. Alguns dos 21 pontos abordados foram antecipados pelo superintendente do Incra/RO, Luis Flavio Carvalho Ribeiro, que manifestou abertura pa