A SOLIDARIEDADE DOS PEQUENOS



família que acolheu os acampados.

Ali naquela pequena chácara se vê a manifestação do Reino de Deus, pois existe partilha e solidariedade.


Sessenta e seis famílias despejadas do Acampamento São Francisco são acolhidas por uma família de chacareiro, que possui menos de um alqueire de terra (3/4), depois de serem rechaçadas por vários fazendeiros para não acamparem nas imediações de suas propriedades.




As famílias moravam há mais de seis anos no acampamento. A área quando a ocuparam estava totalmente abandonada. Anteriormente havia sido recebida da união para plantação de cacau, o que não foi cumprido.

 

Ali chegando construíram suas casas fizeram suas roças e tocavam a vida quando teve início um processo judicial onde os acampados receberam ordem de despejo.
Nesse ínterim ocorre uma fatalidade: o fazendeiro, pretenso proprietário é assassinado na cidade por um pistoleiro desconhecido. Embora seja fato corrente que o Senhor Daniel Stivanin tivesse muitos desafetos em Rondônia e outras regiões, os acampados chocados com este acontecimento, recebem ainda ordem de despejos. Tiveram que abandonar as suas casas, e ainda foram proibidos de levar a produção.

Segundo os moradores as famílias tinham em torno de 500 toneladas de mandioca, 90.000 quilos de banana, fruteiras, verduras, plantação de arroz, feijão, café, bem como, pequenos animais.

Os acampados saíram à procura de um lugar para acampar. Buscaram exaustivamente uma localidade. Os fazendeiros do entorno de Ariquemes, proibiram o grupo de acampar nas proximidades de suas fazendas.
                                                                                   
O chacareiro, que utiliza a terra para o plantio de jiló, acolhe as famílias as quais têm permissão de utilizar a água do açude para banho e limpeza, e recebem por meio de uma mangueira a água do poço da família para beber.
Receberam ainda permissão de puxarem a energia de sua propriedade para os barracos de lona.

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