É no sofrimento que encontramos força para lutar.



Mais um camponês que tomba diante da ganância humana. é mais uma vítima de um sistema injusto que torna violenta a luta pela conquista da terra. Quantos mais terão que morrer para que o povo se atente que a terra tem que ser repartida?
A injustiça social, tem na concentração de terras uma de suas principais raízes. Enquanto os capitalistas continuam explorando a grande massa, alienando, o povo vê os seus sendo velados, vítimas sim, porque eles festtejam em cima de seu caixão.
Cada vez que morre um camponês na luta pela conquista da terra, não importa quem ele seja, reafirma a necessidade do movimento, mostra que precisamos avançar na luta, mas não podemos nos dar ao luxo de perder ninguém. Essa morte tem que ser sentida por todo o povo, pois todos estamos sujeitos a tombar diante daqueles que detém o poder. Confundem-se companheiros e inimigos! A nossa causa é a mesma, então por que lutarmos separados?
Não é hora de julgar quem teve a vida arrancada por balas, nem os motivos particulares que possam ter levado a isso. Mas também não é hora de chorar, que a família amigos e companheiros de luta, acalentem seus corações, e que o sangue derramado sirva de alimento para a luta. é por isso que pessoas deixam tudo, e se dispõe a enfrentar os donos do poder. É por isso que enfrentamos as balas, eles são violentos e colocam o povo contra o povo. Já chega de sermos usados por um projeto que não é nosso!
Chega de injustiças!
Chega de ver o povo sofrido pagando a conta que enriquece alguns poucos!
Chega de ver esse povo ser massacrado, e ter em seu corpo, balas cravadas.
Vamos continuar a caminhada por todos aqueles que foram brutalmente impedidos de caminhar. Enquanto houver injustiça, haverá alguém lutando para que ela acabe!
Ontem morreu Paraíba. Sua mulher Teolídes, que já havia sofrido um atentado recentemente, agora perde seu companheiro.
É hora de repensar nossos caminhos, analisar nossos erros e seguir em frente, alimentados pela certeza de que nosso inimigo maior, não é quem disparou as armas, mas todo um sistema que gera Violência e Morte
.
Se a Reforma Agrária, tão sonhada, fosse uma prioridade do estado, muitas mortes como esta poderiam ser evitadas. Nada se faz verdadeiramente por parte do Estado para que essa Reforma Agrária aconteça, enquanto isso o povo continua sofrendo, e a violência e morte atropelam aqueles que buscam e defendem a distribuição das terras. O Estado brasileiro prefere ver seu povo se matando entre sí, do que tomar uma postura que resolveria o problema. A Reforma Agrária tem que acontecer!

“Os poderosos até podem matar uma, duas ou três rosas, porém, nunca conseguirão impedir que a primavera venha”. (Che Guevara)

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