Começou cadastramento de famílias para serem assentadas em Seringueiras.

Cadastramento do Incra das famílias
do Acampamento Paulo Freire de Seringueiras. foto cpt  ro

Com presença do Ouvidor Agrário Erasmo e o Coronel Ângelo, da Polícia Militar Agrária de Ji Paraná, ontem começou o cadastramento das oitenta famílias que devem ser assentadas em 800 da área pública grilada pela Fazenda Riacho Doce, onde o INCRA foi imitido em posse em recente decisão da justiça federal de Ji Paraná. 

O cadastramento deve continuar hoje em Seringueiras dum segundo grupo de acampados. A maior parte das famílias ficaram até sete anos acampadas e sofreram diversas reintegrações de posse desta mesma área, na qual chegaram a ficar por três anos morando e trabalhando antes de serem de novo despejadas em setembro de 2013, tendo todas as benfeitorias destruídas.

Ainda, o grupo sofreu por causa de capangas e pistoleiros, tendo registro de ameaças, expulsões, intentos de assassinato e duas mortes provocadas pelo conflito agrário, entre elas a principal liderança do grupo, Orlando Pereira Sales, o Paraíba, assassinado em Nova Brasilândia o dia 29 de novembro de 2012, que agora pode dar nome a um dos novos assentamentos criados.

A companheira dele, Teolides Viana dos Santos, ainda corre grave perigo de vida, pois após sofrer grave atentado em agosto de 2012, e continua a estar sendo ameaçada e perseguida na atualidade. A CPT RO tem pedido  medidas efetivas de proteção para ela e para o grupo que ela lidera, reivindicando da Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República e Ouvidoria Agrária Nacional a inclusão no Programa de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos.

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