Moção de repúdio a interdição da abertura da estrada do Parque de Guajará.

Sindicatos, associações rurais, e Diocese de G Mirim tem divulgado esta Moção de Repúdio.


Moção de repúdio a interdição da abertura de uma estrada parque que cruza o parque estadual de Guajará Mirim Ligando o Nova Mamoré ao Distrito de Jacinópolis e conseqüentemente ao Centro do Estado de Rondônia. Trecho 11,5 Km (onze quilômetros e meio) de estrada. 

Decisão proferida pelo Ministério Público Federal e Tribunal Regional Federal de Rondônia- Primeira Região. O povo de Nova Mamoré e Guajará Mirim, por meio de suas entidades representativas, FETAGRO – Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Rondônia, STTRs - Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Nova Mamoré e Guajará Mirim, Diocese de Guajará-Mirim, associações rurais dos dois municípios (Guajará Mirim e Nova Mamoré), e população em geral vêm, por meio desta moção, repudiar e reivindicar a abertura da estrada parque que liga Nova Mamoré ao Distrito de Jacinópolis, bem como por conseqüência Liga os dois municípios (Guajará Mirim e Nova Mamoré) ao Centro do Estado de Rondônia, dando condições de escoamento de produção e chegada de mercadoria principalmente gêneros alimentícios, combustível e água potável. No que tange a agricultura familiar, o escoamento de produção agrícola, pecuária, café e leite e seus derivados, estão causando prejuízos incalculáveis. 

No que se refere à chegada de alimentos aos supermercados tem causado aumento absurdo nos preços de gêneros alimentícios, e a falta de gás de cozinha, água potável tem sido desesperador. Estes problemas foram causados e agravados com as enchentes do Rio Madeira que bloqueou com água os acessos normais via BR 425 e alagamento do Rio Mutum Paraná 

A rede hidrográfica de Rondônia é representada pelo Rio Madeira e seus afluentes, que formam oito bacias significativas: Bacia do Guaporé, Bacia do Mamoré, Bacia do Abunã, Bacia do Mutum-Paraná, Bacia do Jacy-Paraná, Bacia do Jamari, Bacia do Ji-Paraná e Bacia do Aripuanã. O Rio Madeira, principal afluente do Rio Amazonas, tem 1.700 km de extensão em território brasileiro e vazão média de 23.000 m³ por segundo. É formado pelos rios Guaporé, Mamoré e Beni, originários dos planaltos andinos, e apresenta dois trechos distintos em seu curso, denominados Alto e Baixo Madeira. O primeiro trecho, de 360 km, até as proximidades da cidade de Porto Velho. 

Por tudo o alagamento interditou a BR 425 e como paliativo o DER apoia o tráfego via estrada do Bandeirante que tem, em média, 220 km (duzentos e vinte) de estrada de chão em condições de difícil tráfego por razões de barros, morros e estradas esburacadas chegando demorar cerca de 10 (dez) horas em veículos pequenos e o dobro em caminhões carregados. (condições desumana para a época em que vivemos). 

O próprio Ministério Público Estadual já denunciou que o represamento realizados pelas usinas Santo Antonio e Girau causaram esses grandes alagamentos. (Ambiente - MP do Estado alertou e denunciou impactos que provocam cheia do Madeira -. 

PELA ABERTURA DA ESTRADA PARQUE: 
Uma das vias alternativa e de baixo custo para tráfego é a abertura da estada que cruza o Parque Estadual de Guajará Mirim. Tendo seu aceso pela linha “D” ou 421, cujo percurso são apenas 11,5 Km (onze quilômetros e meio) de estrada. 
A vantagem está explícita: acesso ao Distrito de Jacinópolis, que pertence ao Município de Nova Mamoré; Acesso ao Centro do Estado dando condições de escoamento da produção e recebimento de mercadorias de consumo, bem como, turistas que ajudam a desenvolver a região; 

FETAGRO – Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Rondônia, STTRs - Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Nova Mamoré e Guajará Mirim, Diocese de Guajará-Mirim, associações rurais dos dois municípios (Guajará Mirim e Nova Mamoré), e população em geral.

Fonte: change.org

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTA PÚBLICA - HOMENAGEM RIDICULARIZA RONDÔNIA E ESTIMULA A CRUELDADE CONTRA AS MINORIAS.

Santo Antônio do Matupi, no Km 180 da transamazônica.

O acidente das usinas que nos esconderam