Escola Família Agrícola do Cone Sul lança pedra fundamental em Cerejeiras, Rondônia.

Da Associação gestora da nova EFA de Cerejeiras reproduzimos esta informação recebida do lançamento da pedra fundamental: 

CEREJEIRAS: Escola Família Agrícola do Cone Sul lança pedra fundamental. Para o presidente da associação o evento é a realização de um sonho. Em Rondônia já existem 6 escolas EFAs.

A formação escolar dos filhos de agricultores do Cone Sul de Rondônia deu um passo importante, nesta sexta-feira, 12. A direção da Associação Escola Família Agrícola Cone Sul Manoel Ribeiro (AEFACS) em conjunto com a comunidade envolvida com o projeto realizou nesta data o lançamento da pedra fundamental da obra. Representantes dos municípios de Vilhena, Colorado do Oeste, Chupinguaia, Pimenteiras, Cabixi, Corumbiara e Cerejeiras, sede da unidade estudantil, participaram do evento, que foi muito comemorado, pela importância que escola representa para toda a comunidade. Após a conclusão da obra a escola será dotada de espaço com salas de aulas, laboratórios, alojamentos e toda estrutura necessária para atender cerca de 300 alunos, dentro da pedagogia da alternância, que possibilita aos educandos ficaram 15 dias na escola e o mesmo período com seus pais, colocando em prática o que foi aprendido em sala e nas aulas no campo.


O objetivo da EFA é dar sequencia na formação dos jovens para que contribuam com a melhoria da produção, usando técnicas de manuseio da terra que colaborem para a manutenção do agricultor em suas terras. Para a obra em Cerejeiras a prefeitura doou uma área de 5 alqueires, onde já existe um espaço plantado pelas pessoas da escola obedecendo a ausência de agrotóxicos.


Ao dar a benção na abertura do ato o padre José Elio disse que o lançamento da EFA apresenta uma alternativa para uma educação diferente e qualificada com um olhar voltado para a agricultura. "Ao mesmo tempo este modelo de educação tem um olhar para um futuro mais promissor, pois muitos adolescentes que aqui estão certamente estarão estudando aqui" disse o pároco que finalizou rogando a Deus pelos profissionais que irão passar pela escola.
Dionísio Martins de Oliveira, presidente da AEFACS, falou da satisfação ao dar inicio a obra da EFA e agradeceu a disposição das pessoas em articular as propostas que culminou com a criação da EFA Cone Sul.


Dionísio disse ainda da importância das parcerias entre os gestores dos municípios que compõe o regional e a participação das entidades sociais e religiosas. "Olhando estas parcerias percebo que a AEFACS tem tudo para dar certo e em pouco tempo pais e mães estarão contemplando o aprendizado de seus filhos e acompanhado o desenvolvimento de projetos que realmente beneficiam a nossa agricultura familiar", destacou o presidente estampando no rosto, a sensação de alegria pelo lançamento da obra. Ainda segundo ele o que mais anima nesse processo inicial é a ideia de fortalecimento do setor produtivo a partir de uma educação que ensina na prática. "Esta é a realização de um sonho", finalizou.
Presente ao lançamento da pedra fundamental a secretaria de educação de Cerejeiras, Natalia dos Santos Pereira, disse que o principal objetivo da escola agrícola é a valorização do agricultor, através do apoio aos jovens, incentivando a permanência no campo. Segundo ela a administração municipal dará total apoio para a diretoria da AEFACS.


De acordo com a tesoureira da associação, Denize Monteiro, a diretoria é formada por três representantes de cada município do regional, que forma o Conselho Gestor e Comissão Pedagógica. Cabe ao conselho eleger a direção e tomar decisões em torno da escola.
Já a comissão está trabalhando na criação do Plano Politico Pedagógico (PPP), que define as atividades e ações da EFA e direciona o funcionamento da escola planejando a vida pedagogia da EFA. 
fonte e fotografias: Da Redação Tribuna TOP

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTA PÚBLICA - HOMENAGEM RIDICULARIZA RONDÔNIA E ESTIMULA A CRUELDADE CONTRA AS MINORIAS.

Santo Antônio do Matupi, no Km 180 da transamazônica.

O acidente das usinas que nos esconderam