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Mostrando postagens de julho, 2016

RONDÔNIA: DEZENAS DE FAMÍLIAS DE MIRANTE DA SERRA PODEM SER DESPEJADAS

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Crianças do Acampamento Fidel castro2 de Mirante da Serra RO. Cerca de 170 famílias de agricultores do Acampamento Fidel Castro 2 estão ameaçadas de despejo em Mirante da Serra, município situado a 381 km. de Porto Velho, Rondônia. Eles ocuparam uma fazenda localizada na Linha 76 da Linha 81, km. 11, Lote 62-A, situada aproximadamente 30 Km do município de Mirante da Serra, reivindicando a área para criação de um assentamento de reforma agrária, e já há alguns dias se retiraram do local montando o acampamento numa área arrendada vizinha da fazenda. O latifúndio tem uma área aproximada de 1.290 alqueires (mais de 3.000 hectares), de uma empresária que mora no estado de Espírito Santo. As famílias afirmam que a terra estava mal cuidada e que o local não cumpre a função social, reivindicando a expropriação da fazenda para reforma agrária, pois centenas de famílias da região não tem emprego e não tem espaço para trabalhar na terra. O juiz José Antônio Barretto da comarca de Ouro

Famílias atingidas por hidrelétrica de Samuel reivindicam direito à terra

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A construção de hidrelétricas no Brasil é permeada por uma série de violações de Direitos Humanos, e entre eles a negação do Direito à Terra. Essas violações se arrastam por anos, e as famílias atingidas pela obra de Samuel são as testemunhas dessa história. A ocupação realizada representa para nós (Comissão Pastoral da Terra) duas denúncias: a negligência das empresas e do Estado em relação aos atingidos e atingidas por barragens e outros grandes projetos; e a terra concentrada e improdutiva. A luta dessas famílias é a luta de outros tantos, que fazendo ocupações, levantando acampamentos, insistindo na permanência na terra, pela agroecologia, por uma educação do campo, estão gritando que a questão da Terra e a tão sonhada Reforma Agrária não foi resolvida! E ao fazê-lo, profetizam que a Terra é de Deus, e portanto deve ser repartida! É preciso que a sociedade veja essas lutas, e as compreendam como lutas por direitos e dignidade, e não como caso de polícia. Que as autoridades a

CARTA DA XV ASSEMBLEIA DA COMISSÃO PASTORAL DA TERRA DE RONDÔNIA

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“Povos, terras, florestas e águas clamam por misericórdia” Nós, participantes da 15ª Assembleia da Comissão Pastoral da Terra/RO, representantes dos grupos de base, membros do conselho Regional, companheiros e companheiras de caminhada (MST, MPA, MAB,CIMI e COMIN), reunidos no Centro de Formação da Igreja Evangélica de Confissão Luterana em Rolim de Moura (entre os dia 28 a 30 de junho de 2016), animadas e animados pelos compromissos firmados ao longo de 40 anos de caminhada da CPT, iniciamos nossa Assembleia buscando entender nossa conjuntura e nosso papel dentro dela. Por sentir que fazemos parte desta longa caminhada fizemos a memória profética daqueles que nos antecederam, muitos/as ainda presentes em nosso meio. Alimentados e saciados assim pelo testemunho, buscamos na Bíblia as luzes para compreender nosso momento e nosso papel. E assim entendemos a atualidade da nossa missão em ser presença solidária, profética, ecumênica, fraterna e afetiva, junto aos povos da terra, d

Presidente do Cimi denuncia violações contra povos indígenas ao Papa Francisco

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Na quarta-feira (29), o presidente do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e arcebispo de Porto Velho, dom Roque Paloschi, foi recebido pelo Papa Francisco, no Vaticano. Dom Roque entregou ao Papa o  Relatório de Violência contra os Povos Indígenas de 2014  e uma carta, na qual agradece a atenção que o pontífice tem dedicado à questão indígena e comunica as dificuldades enfrentadas pelos povos indígenas no Brasil. (Fonte: Cimi) “Vivemos no Brasil uma situação desesperadora diante do sofrimento dos nossos primeiros habitantes”, afirma dom Roque em sua carta. “A indiferença, o avanço dos grandes projetos do agronegócio, a construção da grandes hidrelétricas, a mineração, e a devastação do meio ambiente em general. Isso tudo traz consequências desastrosas aos povos indígenas”. Em diversas ocasiões, o Papa Francisco se pronunciou em relação à importância do respeito aos povos indígenas e sobre a necessidade de se “procurar outras maneiras de entender a economia e o progresso, o v

MST - RO faz duras críticas à Assembleia Legislativa de Rondônia e ao Governo do Estado, em relação ao EMMTEC.

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Posicionamento do MST em relação ao EMMTEC A Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia, através da maioria de seus deputados - eleitos pelo povo – vem tomando posições lamentáveis, anti democráticas e que contrariam o interesse de quem os elegeu. Prova disso se deu no dia 28 de junho de 2016 com a aprovação, por 18 votos a favor e apenas 5 votos contrários, do Projeto do Ensino Médio com Mediação Tecnológica (EMMTEC), sete dias após uma disputada audiência pública onde o assunto foi discutido de forma aberta e em profundidade com a população pela primeira vez. Nesta ocasião, evidenciou-se a firme posição dos movimentos sociais e de pesquisadores/as autônomos da Universidades Federal de Rondônia contra esta péssima cópia que o governo do Estado de Rondônia, através da Secretaria de Estado da Educação, fez do projeto em curso no Estado do Amazonas. Implantar o EMMTEC no estado de Rondônia significa ignorar por completo a lógica, a racionalidade e as conquistas da população